quinta-feira, 24 de maio de 2012

Blog

Gente, eu criei um novo blog, por favor, visitem!

E meu Tumblr mudou de html!

É isso, vejo vocês depois!
Larissa.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Gente, a quanto tempo!

Gente, vou voltar de férias segunda, mas como eu acho que devo uma explicação à vcs, tô aqui.
É que eu não entro faz um tempão. Eu tô mais no Tumblr.
Meu tumblr: http://booksfotographysandanotherthings.tumblr.com
Pronto. Se quiserem me achar, tô lá.
Beijos, té depois.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Choco late
A paixão por chocolate tem despertado a criatividade dos chocolovers. Recentemente, um garoto ganhou de presente um cachorro labrador pra lá de sapeca que acabou se mostrando um chocolover de primeira, assim como o dono. Inspirado, o garoto resolveu criar um poeminha sobre a relação dele com o cão, Choco. Vale à pena conferir: Choco é um cachorro Que se amarra em chocolate; Já me vê ao pé do morro, Não segura a onda e late; Choco late pra cá, Choco late pra lá. Eta labrador danado, Logo me vê já abana o rabo; Choco late, late e late, Me pedindo chocolate. Choco late pra cá, Choco late pra lá. Dou um pouquinho e não demora, Logo logo ele devora; Vacilou, ele comeu, É Chocolover como eu.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

E eles próprios foram crescendo e mudando à medida que o tempo passava.

No dia seguinte, desceram ao longo do grande rio, chegando à foz ao cair da tarde. O castelo de Cair Paravel erguia-se, altaneiro, no cimo da colina. Em frente, havia areia e pedras, pequenas poças de água salgada, algas, cheiro de mar e ondas azuis e verdes a perder de vista. E, ia-me esquecendo, o grito das gaivotas!
À noite, depois do lanche, as quatro crianças voltaram à praia e tiraram os sapatos e as meias para molhar os pés.
No dia seguinte, porém, a coisa foi muito mais solene. No grande salão de Cair Paravel – um salão formidável, com teto de marfim, uma parede coberta de penas de pavão e uma porta aberta para o mar –, na presença de todos, Aslam coroou-os com toda a cerimônia. E eles sentaram-se nos tronos, entre aclamações ensurdecedoras de “Viva o rei Pedro! Viva a rainha Susana! Viva o rei Edmundo! Viva a rainha Lúcia!”
– Quem é coroado rei ou rainha em Nárnia será para sempre rei ou rainha. Honrem a sua realeza, Filhos de Adão! Honrem a sua realeza, Filhas de Eva! – disse Aslam.
Pela porta aberta para o mar, chegavam as vozes dos tritões e das sereias, que entoavam cânticos em louvor dos novos soberanos, nadando perto da praia.
Assim, as crianças ocuparam seus tronos, empunharam seus cetros e concederam recompensas e honrarias a todos os amigos: a Tumnus, ao Sr. e Sra. Castor, ao gigante Rumbacatamau, aos leopardos, aos centauros bons, aos bons anões e ao leão.
À noite, houve grande festa em Cair Paravel. O ouro reluzia e o vinho corria. A música do mar era como um eco à música da festa, porém mais doce e penetrante.
Justamente quando a alegria estava no auge, Aslam desapareceu sem ninguém perceber. Quando souberam disso, os reis e as rainhas não fizeram comentários. O Sr. Castor já tinha avisado.
– Ele há de vir e há de ir-se. Num dia, poderão vê-lo; no outro, não. Não gosta que o prendam... e, naturalmente, há outros países que o preocupam. Mas não faz mal. Ele virá muitas vezes. O importante é não pressioná-lo, porque, como sabem, ele é selvagem. Não se trata de um leão domesticado.
Como você vê, a história está quase acabando. Os dois reis e as duas rainhas governaram Nárnia, e o reinado foi longo e feliz. A princípio gastaram grande parte do tempo destruindo o que restava do exército da Feiticeira Branca. Durante muito tempo ainda, chegaram notícias de que espíritos maus se escondiam nos recantos desconhecidos da floresta. Uma emboscada aqui, uma morte ali, um lobisomem que aparecia, uma bruxa que dava o ar de sua desgraça... Até que toda aquela raça imunda foi eliminada. E os reis e as rainhas fizeram leis justas, mantiveram a paz, não permitiram que as árvores fosse derrubadas sem necessidade, libertaram os anõezinhos e os sátiros da tirania escolar. De modo geral, acabaram com todos os importunos e intrometidos... as criaturas chatas. E deram força para as pessoas comuns, que só querem viver e deixar que os outros também vivam. Expulsaram os gigantes maus (muito diferentes de Rumbacatamau) do norte de Nárnia, quando estes tiveram a audácia de atravessar a fronteira. Estabeleceram tratados de boa vizinhança e firmaram alianças com os países de além-mar. Visitaram esses países e deles receberam visitas oficiais.
E eles próprios foram crescendo e mudando à medida que o tempo passava.
Pedro ficou um homem alto e parrudo: foi chamado Pedro, o Magnífico. Susana virou uma mulher alta e esbelta, de cabelos negros que chegavam quase aos pés. Foi chamada Susana, a Gentil. Edmundo era mais grave e calado do que Pedro, muito sábio nos conselhos de Estado. E foi chamado de Edmundo, o Justo. Lúcia, esta continuou sempre com os mesmos cabelos dourados e a mesma alegria, e todos os príncipes desejavam que ela fosse a sua rainha. E foi chamada de Lúcia, a Destemida.
Assim viveram em grande alegria. Só lembravam a vida neste mundo de cá como quem se lembra de um sonho.
Um certo ano, Tumnus, já agora um fauno de meia-idade, trouxe notícias de que o Veado Branco voltara a aparecer. O Veado Branco, quando apanhado, trazia consigo a satisfação de todos os desejos.
Os dois reis e as duas rainhas, acompanhados dos principais membros da corte, partiram à caça do Veado Branco nos Bosques do Ocidente, conduzindo cães e fazendo soar as trompas. Não tinham cavalgado muito quando o avistaram. Correram em sua perseguição por montes e vales, por bosques e planícies, até deixarem para trás, cansados, os cavalos dos cortesãos. Só eles quatro continuaram a persegui-lo. Viram o veado desaparecer numa capoeira tão cerrada que os cavalos não conseguiram entrar. Então o rei Pedro disse (sendo reis e rainhas há tantos anos, usavam agora um estilo muito diferente):
– Leais consortes, desmontemos, deixando aqui os nossos corcéis, e sigamos o veado pela floresta; pois nunca meus olhos viram tão nobre animal.
– Senhor – disseram os outros –, façamos com soante o vosso desejo.
Prenderam os cavalos às árvores e penetraram a pé na floresta cerrada. E mal tinham entrado, quando Susana disse:
– Gentis amigos, eis que vejo uma grande maravilha; parece-me uma árvore de ferro.
– Senhora – replicou Edmundo –, se olhardes bem, vereis que é um pilar de ferro, com uma lanterna em cima.
– Pela Juba do Leão! – exclamou Pedro. – Que idéia é essa, de afixar uma lanterna num local em que as árvores crescem tão juntas e tão alto, que, mesmo acesa, não daria luz a ninguém!
– Senhor – disse Lúcia –, é provável que, quando este poste e esta lâmpada aqui foram colocados, talvez fossem as árvores pequenas, ou poucas, ou nem árvores existissem. Porque este bosque é jovem e o poste é velho. – E ficaram todos olhando para ele. Disse Edmundo:
– Não sei bem o que é, mas aquela lâmpada
faz-me sentir um não sei quê. Não me sai do pensamento que já a vi em outro tempo, como se fosse em um sonho, ou no sonho de um sonho...
– Senhor – responderam todos –, o mesmo acontece a nós.
– E a mim me parece – acrescentou Lúcia – que se passarmos para além do poste e da lanterna, encontraremos estranhas aventuras, ou então haverá grandes transformações em nossas existências.
– Senhora – disse Edmundo –, o mesmo pressentimento me agita o âmago.
– Também a mim, meu excelso irmão – disse Pedro.
– E a mim – declarou Susana. – Por isso, sou de opinião que voltemos sem demora ao sítio onde deixamos os cavalos e deixemos de perseguir o inatingível Veado Branco.
– Senhora – disse Pedro –, perdoai, se vos contradigo. Porque, desde que somos reis e rainhas de Nárnia, jamais encetamos uma alta empresa (batalhas, demandas, feitos de armas e atos de justiça) para depois desistirmos. Sempre levamos a bom termo tudo quanto iniciamos.
– Minha irmã – disse Lúcia –, o nosso real irmão tem razão. Grande vexame seria para nós se, por qualquer terror ou pressentimento, deixássemos de perseguir tão nobre animal, como o que nos propusemos caçar.
– Faço minhas as vossas palavras – declarou Edmundo. – E tão grande é o meu desejo de descobrir o sentido daquele objeto, que nem pela jóia mais rica que possa existir em Nárnia, nem por todas as suas ilhas, eu voltaria atrás, por meu querer.
– Então, em nome de Aslam – disse Susana –, se o desejo de todos vós é esse, continuemos em busca da aventura que nos aguarda.
Assim, reis e rainhas entraram no bosque, e ainda não tinham dado meia dúzia de passos quando notaram que o objeto visto era um lampião. E pouco mais tinham andado quando perceberam que não seguiam entre ramagens, mas entre casacos de peles. E daí a um pouquinho saltavam todos da porta do guarda-roupa para a sala vazia. Já não eram reis e rainhas em traje de montaria, mas simplesmente Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia, nas suas roupas antigas. E era o dia e a hora em que todos tinham entrado no guarda-roupa para se esconderem. D. Marta e os visitantes falavam ainda no corredor, mas, felizmente, nunca chegaram a entrar na sala vazia, e as crianças não foram apanhadas.
E este seria o fim da história se as crianças não se sentissem na obrigação de explicar ao professor por que quatro casacos tinham desaparecido do guarda-roupa. E o professor (um sujeito de fato fora do comum) não lhes disse que deixassem de ser bobos ou de inventar histórias. Acreditou.
– Não! – disse ele. – Realmente. Não creio que valha a pena entrar pelo guarda-roupa para procurar os casacos. Por esse caminho, nunca mais irão a Nárnia. Nem os casacos serviriam para muita coisa agora. Hein? Que tem isso? É claro que um dia vocês voltarão a Nárnia. Quem é coroado rei em Nárnia, será sempre rei em Nárnia. Mas não tentem seguir o mesmo caminho duas vezes. Na verdade, vocês nem devem fazer coisa alguma para voltar a Nárnia. Nárnia acontece. Quando menos esperarem, pode acontecer. E não falem muito sobre o que aconteceu, mesmo entre vocês. Sobretudo, não digam nada aos outros. A não ser se descobrirem que eles próprios visitaram países do mesmo gênero. O quê? Como irão saber? Ora, ora, não é nada difícil, não se incomodem. Coisas que as pessoas dizem... Até pelo olhar... e lá se foi o segredo. Abram bem os olhos! Céus! O que é que estão ensinando às crianças na escola? E chegamos ao fim das aventuras do guarda-roupa. Mas, se o professor tinha razão, as aventuras em Nárnia estavam apenas começando.

C. S. Lewis , AS CRÔNICAS DE NÁRNIA VOL. II O LEÃO, A FEITICEIRA E O GUARDA-ROUPA, Tradução: Paulo Mendes Campos, Editora: Martins Fontes São Paulo 2002 Cap. 17. A caçada ao Veado Branco

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Deus lhe pague.

Um sujeito passou mal no meio da rua, caiu, e foi levado para o setor de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, e administrado por freiras. Lá, verificou-se que teria que ser urgentemente operado do coração, o que foi feito com êxito. Quando acordou, a seu lado estava a freira responsável pela tesouraria do hospital e que lhe disse prontamente:
- Caro senhor, sua operação foi bem sucedida e o senhor está salvo. Entretanto, um assunto precisa de sua urgente atenção: como o senhor pretende pagar a conta do hospital? O senhor tem seguro-saúde?
- Não, Irmã.
- Cartão de crédito?
- Não, Irmã.
- Pode pagar em dinheiro?
- Não tenho dinheiro, Irmã.
- Em cheque, então?
- Também não, Irmã.
- Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
- Ah, Irmã… Eu tenho somente uma irmã solteirona, que é freira, mas não tem um tostão.
E a freira:
- Desculpe que lhe corrija, mas as freiras não são solteironas, como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!
- Magnífico! Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado…
E foi assim que nasceu a expressão: “Deus lhe pague”.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Eu disse que não precisava de literatura de auto-ajuda: meu coração já sabia o que fazer da vida.

Eu queria saber se João estava em casa, mas o zunzunzum do salão abafou a minha
pergunta. O jeito era descobrir por contra própria. Quando Salete cobriu os olhos com as
rodelas de batata, entrei no jardim do sobrado e subi os degraus da varanda. Pelo caminho,
eu tinha ensaiado algumas falas, mas todas as minhas idéias pareciam forçadas ou ridículas
ou dramáticas. Decidi esvaziar a cabeça pra seguir o conselho da vó Nina: relaxar o corpo e
confiar na língua.
Em câmera lenta, levantei o braço e estiquei o dedo ansioso.
Antes que eu tocasse o botão da campainha, João abriu a porta e me perguntou se eu tinha
decifrado os hieróglifos. Será que ele estava me esperando? Respondi que não havia
hieróglifo nenhum, qualquer leitor podia entender a sua letra e era justamente pra falar
sobre isso - tirei do bolso o envelope de seda - que eu estava ali.
João não negou a autoria dos bilhetes, mas justificou o anonimato dizendo que se recusava
a assinar Júnior. Ficou um instante de olhos baixos e por fim confessou que, pra falar a
verdade, não teve coragem de se identificar - nem mesmo depois que lhe dei o apelido de
João. Achava que eu gostava de outro e que poderia, sei lá, me ofender.
Tanta sinceridade me deixou comovida - e completamente muda. Por mais que confiasse na
língua, não achei nem um monossílabo pra traduzir o que sentia.
Era como se estivesse enxergando o João pela primeira vez. Enquanto ele tentava se
explicar, prestei atenção na sua boca e notei que os lábios tremiam. A tensão dilatava as
narinas e parecia espremer os olhos entre as sobrancelhas e as olheiras. Observando um
pouco mais de perto, percebi que a franja comprida tapava as espinhas da testa e quase
pude contar os fiapos do futuro bigode. Não havia nenhum traço especial naquele rosto, tipo covinha nas bochechas ou sorriso de creme dental, mas o conjunto tinha personalidade
e podia ser considerado bonito. Ou, pelo menos, bonitinho.
João achou o meu olhar estranho, mas eu disse que não era nada e tirei a franja dele da
testa. Ele não escondeu o alívio: "Quer dizer que você não ficou com raiva?". Fui obrigada
a confessar que não; pelo contrário, os seus bilhetes eram muito inspirados e combinavam
poesia com humor na dose certa.
O elogio reduziu a pó a inibição de João. Ele sabia que a minha literatura tinha o poder de
transformar ficção em realidade (Salete lhe contou tudo no dia em que ressuscitei o
Frederico) e concluiu que isso me permitia mandar no meu coração. Era só escrever uma
frase - Estou gostando do João - e a gente ficaria quite.
Não há nada no mundo mais irresistível que declaração de amor de um tímido. Depois de
me beijar de leve na testa, João passou para a bochecha, daí pulou para a ponta do nariz e
só então criou coragem de arriscar a boca. Ele não tinha a técnica do Guto, muito menos a
experiência, e quase me sufocou com tanta ansiedade. Mas isso não fez diferença. Eu
também estava ofegante e adorei aquele beijo improvisado, mambembe e, em todos os sentidos, amador.
Fui a primeira a abrir os olhos e tive uma deliciosa surpresa: o garoto beijava de olhos
fechados! A gente passou algum tempo em silêncio, sem saber o que dizer ou onde pôr as
mãos, até que João voltou a me pedir pra escrever a tal frase. Eu disse que não precisava de
literatura de auto-ajuda: meu coração já sabia o que fazer da vida.
Às vezes eu me sinto predestinada e divina, uma bruxa capaz de criar ou destruir com as
palavras que joga no caldeirão. Mas nem tudo se resolve com bruxaria. Eu não tinha
conseguido, por exemplo, salvar o casamento da minha mãe nem prolongar a adolescência
da vó Nina. Por outro lado, não precisei usar a ficção pra livrar Salete do ex, evitar que
Leninha visse o pai com a nova amante, descobrir o autor dos bilhetes anônimos e, de
quebra, ganhar um namorado. Tudo isso se arranjou por conta própria e me fez entender
que não é possível concorrer com as surpresas do dia-a-dia. Mesmo quando o meu texto
funciona, o resultado é uma realidade apenas provisória, que mais cedo ou mais tarde vira
bagunça e me obriga a produzir outro texto; este gera uma nova realidade, e assim
indefinidamente. Não que eu esteja reclamando; afinal, foi graças a esse jogo de gato e rato
que ganhei o primeiro beijo do João.

Abertas as janelas do ônibus, deixei o vento atrapalhar o cabelo e ouvi o coração latejando.
A verdade é que eu estava inquieta e aflita - uma estranha sensação de formigamento na
alma. Aos poucos, comecei a ficar irritada, senti um arrepio na nuca e lembrei que ainda
não tinha almoçado.
Essa irritação já durava alguns dias e, portanto, não podia ser fome. Sem entender o meu
comportamento, desci do ônibus reclamando por ter recebido o troco em moedas,
resmunguei ao ver seu Esteves dormindo na portaria e apertei mil vezes o botão do
elevador encalhado no último andar.
Já era quase noite quando entrei em casa. No bico do pinguim da geladeira, havia um
recado da minha mãe: Fui buscar o Xandi na escola e não demoro. Seu almoço está dentro
do microondas. O almoço, àquela hora, seria jantar. Só que eu não tinha mais fome.
Uma pontada na bexiga me levou ao banheiro. O espelho mostrava uma imagem
emburrada, mas esse mau humor durou pouco. Ao olhar para o fundo do vaso, vi que tinha
feito xixi vermelho e me senti a garota... me senti a mulher mais poderosa do mundo.
De agora em diante, eu podia me orgulhar de conhecer pessoalmente a TPM!
Saí correndo até o quarto da vó Nina, que estava deitada de lado e esburacava a parede com
o dedo. Ajoelhada à beira da cama, revelei a identidade do autor dos bilhetes, descrevi a
sensação de um beijo amador e contei que precisava ir até a farmácia pra comprar um
absorvente íntimo, meu grande sonho de consumo!
A pacata senhora da terceira idade mostrou um sorriso manso, mas distante. Será que estava
me ouvindo?
Olhei através da janela e vi a noite chegando; a Lua cheia brilhava nas unhas enormes que
eu tinha dado à minha avó de presente.
Ela se virou para a parede e recomeçou a cavar.
A poderosa 1- Diário de uma garota que tinha o mundo na mão, Pág. 88-89

domingo, 5 de dezembro de 2010

Eu só quero que a menininha de quem eu me lembro, a menina de camisola que eu peguei no colo tanto tempo atrás, só quero que ela cresça em segurança.

"...— Qual seria a fonte do seu poder? — Isabel perguntou em voz baixa. — E como vocês iam lidar com esse poder? Porque, francamente... — Ela deu uma risadinha. — ... uma menina de 14 anos e um garoto de 11 dominando o mundo? Vamos admitir que isso é um tanto ridículo.
— Uau — retrucou Amy. — Você pode fazer isso de novo? Tipo, me ofender de um jeito supereducado? — Amy não conseguia acreditar que aquela voz fria e sarcástica era a sua própria.
— Não tenho a intenção de ofendê-la — Isabel disse num tom gentil. — Eu só estava sendo realista. Você pensa que, mesmo se vencerem a busca pelas pistas, o perigo chegará ao fim? — Ela balançou a cabeça. — Seria apenas o começo. Para perceber isso, basta analisar a História. Meus filhos não são bons alunos. Mas você é ótima em pesquisas. Você sabe, a História prova que todo conquistador tem sua queda. Por que ela sabe tanto sobre mim?, Amy se perguntou. Eu não sei nada sobre ela.
— Eu gostava tanto dos seus pais — Isabel continuou. — Eram tão bonitos e tão promissores... Fiquei arrasada quando soube do incêndio. Se eles tivessem sobrevivido, tudo poderia ser diferente hoje. Talvez os Cahill fossem um pouco mais... civilizados. Mas, do jeito que as coisas são, temos uma única esperança. Os Lucian.
Amy bufou:
— Ah, que surpresa. Você é uma Lucian.
— Naturalmente sinto que os Lucian são os mais preparados para ficar no controle do poder extremo. Nós reunimos as melhores qualidades de toda a família Cahill. Somos líderes. Temos uma rede global operante. Mas você e seu irmão... vocês estão sozinhos.
Seus pais morreram, Grace morreu, vocês não têm ninguém para protegê-los. Eu só quero que a menininha de quem eu me lembro... a menina de camisola que eu peguei no colo tanto tempo atrás... só quero que ela cresça em segurança. Se você soubesse o que... — ela hesitou.
— O quê?
Passos ecoaram no corredor. Isabel virou-se na direção do barulho.
— Confie em mim — ela sussurrou. E então fugiu apressada."
Nas Profundezas, pág. 23-24, cap. 2, The 39 Clues.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Baixei toda as músicas do My word Acoustic!!

Uhuhu!! VITÓRIA!!! TODAS, TODAS, TODAS!!! AHAHAH!!! E SÓ LANÇA DAQUI A 8 DIAS!!! Eu mereço os parabéns!!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

domingo, 14 de novembro de 2010

Os 10 direitos do Leitor por Daniel Pennac

1. O direito de não ler.
2. O direito de saltar péginas
3. O direito de não terminar um livro
4. O direito de reler
5. O direito de ler, não importa o quê
6. O direito de amar os "heróis" dos romances
7. O direito de ler, não importa onde
8. O direito de saltar de livro em livro
9. O direito de ler em voz alta
10. O direito de não falar do que se leu

Ótimo!! Eu adorei!! Vou procurar os deveres!! Volto logo!
PS: Provavelmente, eu vou voltar também para postar sobre os jogos do Scooby-Doo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Questão da tarefa de Maths

Na tarefa de matemática, tinhamos que resolver um problema de camelos. Veja agora (para o povo do CAp, que sabe do que eu tô falando) a versão da questão, feita por Vlad e pelo prof.:

Era uma vez
um nobre árabe moribundo desejoso de dividir sua herança de 85 camelos dourados coloridos RESTART entre seus três filhos.Sabá, o filho do meio, receberá o dobro da quantidade que Sabin, o mais jovem, receberá e ainda mais cinco de quebra. Sabão, o mais velho, receberá o dobro que cabe à Sabá.
Descubra você, nobre estrangeiro infiel de Abá, quanto cada filho receberá.

Legal. Camelos coloridos RESTART. MUITO LEGAL. Só falta dizer que os camelos tem cabelo estilo Justin Bieber e que são todos Brothers.
Diga se não é!!

sábado, 6 de novembro de 2010

Sim, EU COMPREI A AUTOBIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA DE LEMONY SNICKET!!

OIOIOI, EU COMPREI A AUTOBIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA DE LEMONY SNICKET!! FUI HOJE NA LIVRARIA CULTURA E EU ENCONTREI COM EDSON!!
SIM, VOCÊ NÃO ESTÁ IMAGINANDO E NEM LEU ERRADO!!
EDSON SILVA, PROFESSOR DE HISTÓRIA DO COLÉGIO DE APLICAÇÃO!!
SÓ, QUE, GRAÇAS A DEUS, ELE NÃO ME VIU!!
EU COMPREI UM BRILHO DA CAPRICHO TBM!!
E EU TAVA AGORINHA MESMO NO SITE DA Plush Poison E FIZ UMA BONEQUINHA MINHA!!
Foram duas minhas:E uma da minha melhor amiga DUDINHA!!PS:Nenhuma delas ficou muito boa, por isso eu dessisti de fazer mais bonequinhas.
Bem, se alguém quizer fazer a sua própria bonequinha, pode ir no site e fazer.